Fetichismo
Fonte: http://masterbdsm.wordpress.com/2009/02/07/introducao-ao-estudo-e-a-compreensao-dos-fetiches-victord/
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Durante a época das Grandes
Navegações, quando das incursões continentais na África por parte dos europeus,
exploradores portugueses entraram em contato com uma prática dividida por
diversas tribos: muitos dos africanos atribuíam uma força espiritual a certos
totens, feitos a partir dos mais variados materiais, tais como ossos (animais
ou humanos), ou gravuras em relevo. Esses objetos foram definidos como
fetiches, palavra oriunda do português medieval utilizada para descrever certos
objetos sagrados cristãos que cobriam o mesmo nicho cultural.
A partir de então, chama-se fetiche todo objeto ao qual é creditada uma força sobrenatural ou se presta culto: desde totens religiosos, passando pelas “relíquias” cristãs medievais, até itens que recebem, da superstição popular, certo valor fortuito, tais como a pata de coelho ou o trevo de quatro folhas.
Nos primórdios do estudo sobre a psicologia humana, em meados do século XIX, as primeiras mentes interessadas em estudar a sexualidade usaram o termo fetiche para descrever um interesse erótico/sexual latente em um objeto ou numa classe de objetos. A relação é que, da mesma forma que religiosos extraem força espiritual de algo inanimado, os fetichistas sexuais extraem seu prazer erótico de maneira similar.
A partir de então, chama-se fetiche todo objeto ao qual é creditada uma força sobrenatural ou se presta culto: desde totens religiosos, passando pelas “relíquias” cristãs medievais, até itens que recebem, da superstição popular, certo valor fortuito, tais como a pata de coelho ou o trevo de quatro folhas.
Nos primórdios do estudo sobre a psicologia humana, em meados do século XIX, as primeiras mentes interessadas em estudar a sexualidade usaram o termo fetiche para descrever um interesse erótico/sexual latente em um objeto ou numa classe de objetos. A relação é que, da mesma forma que religiosos extraem força espiritual de algo inanimado, os fetichistas sexuais extraem seu prazer erótico de maneira similar.
Definição
Alfred Binet foi o primeiro a
dar uma definição de fetichismo, descrevendo-o como o amor por determinadas
partes do corpo. Em seu livro Psicologia Experimental, ele definiu o amor como
“uma série de fetichismos complexos e interligados”. Porém, segundo o
pensamento psicológico moderno, o fetichismo é conceituado da seguinte forma:
“Tendência erótica para objetos inanimados que, direta ou indiretamente, estão em contato com o corpo humano ou para determinadas partes do corpo da pessoa amada.”
Assim sendo, existem inúmeras possibilidades para o fetiche. Existem fetiches por pés, botas, roupas de couro, piercings e até bexigas de festas de aniversário. A conclusão óbvia é que todos são fetichistas, em maior ou menor grau. O fetichismo não é considerado um desvio quando o indivíduo não depende exclusivamente de seu fetiche para sua gratificação sexual.
“Tendência erótica para objetos inanimados que, direta ou indiretamente, estão em contato com o corpo humano ou para determinadas partes do corpo da pessoa amada.”
Assim sendo, existem inúmeras possibilidades para o fetiche. Existem fetiches por pés, botas, roupas de couro, piercings e até bexigas de festas de aniversário. A conclusão óbvia é que todos são fetichistas, em maior ou menor grau. O fetichismo não é considerado um desvio quando o indivíduo não depende exclusivamente de seu fetiche para sua gratificação sexual.
Origens do fetichismo na
psicologia humana
Existem poucas teorias
baseadas em fatos a respeito do fetichismo, mas muitas assertivas. A mais
difundida e aceita entre os estudiosos é a versão que reza que o fetiche tem
origem na infância do indivíduo, originado por um sentimento de culpa intensa.
O mecanismo postulado prega que, ao entrar em contato visual involuntário com a
genitália de alguém, a criança irá desviar o olhar, movida por sensações de
culpa e embaraço; e, ao se comportar assim, fará entrar em seu campo de visão
algum outro objeto, sobre o qual projetará seu desejo erótico. Como
conseqüência, anos mais tarde estará impossibilitada de sentir desejo pelos
órgãos genitais sem ter sensações de culpa e embaraço, reminiscências do
ocorrido na infância.
Dessa forma, segundo tal assertiva, uma criança que abaixe o olhar quando surpreende seu pai saindo nu do banho, deitando os olhos em seus próprios pés, irá se tornar um podólatra.
Freud acreditava que o fetichismo é causado por um “complexo de castração”, descrito como uma sensação inconsciente da parte do homem, onde este sente falta do pênis na mulher. Essa sensação de ausência faz o homem buscar “completar” a mulher com o auxílio de artefatos extras.
Mais uma assertiva tenta explicar o fetichismo como apego especial a determinado objeto; tal apego teria sido originado na infância, provocado pela ausência da mãe. O fetichista buscaria o afeto materno neste objeto e, ao crescer, manteria uma fixação neste objeto, agora com traços eróticos incutidos nele.
Nenhuma das assertivas acima citadas possui o devido embasamento para constituírem teorias cientificamente válidas. Algumas pesquisas da área de neurologia, porém, pretendem verificar a relação entre o comportamento fetichista e o estímulo químico de certas áreas do centro de prazer do cérebro. Tal estudo será essencial para elucidar várias pendências com relação ao comportamento fetichista.
Dessa forma, segundo tal assertiva, uma criança que abaixe o olhar quando surpreende seu pai saindo nu do banho, deitando os olhos em seus próprios pés, irá se tornar um podólatra.
Freud acreditava que o fetichismo é causado por um “complexo de castração”, descrito como uma sensação inconsciente da parte do homem, onde este sente falta do pênis na mulher. Essa sensação de ausência faz o homem buscar “completar” a mulher com o auxílio de artefatos extras.
Mais uma assertiva tenta explicar o fetichismo como apego especial a determinado objeto; tal apego teria sido originado na infância, provocado pela ausência da mãe. O fetichista buscaria o afeto materno neste objeto e, ao crescer, manteria uma fixação neste objeto, agora com traços eróticos incutidos nele.
Nenhuma das assertivas acima citadas possui o devido embasamento para constituírem teorias cientificamente válidas. Algumas pesquisas da área de neurologia, porém, pretendem verificar a relação entre o comportamento fetichista e o estímulo químico de certas áreas do centro de prazer do cérebro. Tal estudo será essencial para elucidar várias pendências com relação ao comportamento fetichista.
Fetichistas não são pessoas
doentes
O fetichismo, como toda forma
de manifestação sexual diferenciada daquela socialmente aceitável, é alvo de
preconceitos. Embora seja seguro dizer que, praticamente, todo mundo possui um
fetiche, manifestações mais abertas de fetichismo são vistas com temor e
repúdio. Uma das mais cruéis discriminações com relação aos fetichistas é
afirmação que eles são doentes. Não há, porém, nenhuma base para que qualquer
tipo de fetichismo seja declarado uma doença ou parafilia. Evidentemente,
quando o fetichismo alcança um ponto tal que o indivíduo passa a exibir um
comportamento obsessivo em relação ao seu objeto de desejo, o fetichismo deixa
de ser saudável. No entanto, o comportamento obsessivo não é exclusividade de
pessoas fetichistas; portanto, discriminar estas pelos seus fetiches é algo assaz
ilógico.
Conclusão
O fetiche sempre esteve
presente tanto na psique quanto na sociedade humana. Nas últimas décadas, foram
dados os primeiros passos para a compreensão dos mecanismos psicológicos por
trás do fetichismo. Embora ainda não se possa precisar sua origem, já se
reconhece a sua existência. Com o advento da Internet, comunidades de
fetichistas tornam-se gradativamente mais fortes e mais freqüentes. Atualmente,
os meios de comunicação já usam extensivamente apelos fetichistas em anúncios
publicitários. É apenas uma questão de tempo para que a sociedade reconheça seu
inegável lado fetichista pelo que ele realmente é: uma faceta normal e saudável
da sexualidade humana, sem falsos moralismos ou justificativas
pseudocientíficas.
Bibliografia
- Rodrigues Jr., O. M.,
Objetos do Desejo, Ed. Iglu, 1991.
- Silva, V. A., Nossos Desvios Sexuais, Ed. Tecnoprint S.A., 1986.
- Silva, V. A., Nossos Desvios Sexuais, Ed. Tecnoprint S.A., 1986.
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ResponderExcluirMeu e mail é claudiosorocaba@bol.com.br
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