Sobre o Blog

"Falarei apenas com aquele que me entender.

Esse pode me ler sem medo."

Marquês de Sade

Este blog foi idealizado por mim, Érica Pacheco {Érica de Dom Anderson}, quando após criar minha página no facebook “Devaneios de uma Submissa apaixonada” (http://www.facebook.com/DevaneiosdeumaSubmissa), acabei sendo bombardeada por perguntas e mais perguntas de muitas meninas, mulheres, senhoras, que me procuraram sempre com muitas dúvidas sobre como viver o BDSM no seu dia-a-dia, e como incluí-lo em seus casamentos, mas principalmente tentando entender e fazer a diferenciação entre o BDSM amplamente divulgado pela mídia, com a explosão do livro “50 tons” e, aquele real e praticado, ainda de forma muito reprimida.
Em sua maioria as mulheres que entraram em contato comigo, estavam deslumbradas com os perfis dos Dominadores românticos e maravilhosos, existentes nos livros de romances que acabaram por se tornar muito conhecidos no meio literário.
Não é fácil demonstrar a grande diferença existente entre esses dois mundos, principalmente quando as pessoas não querem conhecer a realidade.
Mas é extremamente importante, levando-se em consideração a segurança de cada uma dessas mulheres que, tão afoitamente, tendem a procurar virtualmente, conhecimento e amizades que possam lhe trazer certos conhecimentos, podendo vir a cair nas garras inadequadas de certos oportunistas.
Eu vivo o BDSM em meu dia-a-dia e conheci através de muito estudo. Quando percebi que me sentia mais “viva” com certos “temperos” sexuais não tão “normais” , decidi estudar e entender se eu estava louca ou se realmente era diferente.
Percebi que não precisava, graças a Deus, ser tratada patologicamente. Sou apenas uma mulher comum, como várias outras. Apenas, precisei ter coragem para me revelar, primeiramente, a mim mesma e após, ao meu marido. A quem precisei dizer o que eu queria pra mim e o que eu queria Dele.
Bom...pretendo aqui, ajudar muito as mulheres que como eu, querem muito viver esse mundo, e serem felizes vivendo sua sexualidade, sem preconceitos
O praticante de BDSM sério não precisa ser tratado patologicamente, não precisa de crachá nem identificação, muito menos se envergonhar dos seus desejos. Libertar a mente e se livrar do fardo da frustração é uma conquista para poucos, é uma vitória de poucos e quando percebem a grande luta que travaram e vitória interna conquistada, percebem o privilégio de viver sob suas próprias vontades e dogmas. A religião nos imputa dogmas e demônios que nos impede de expor nosso “eu”, nos obriga a seguir um padrão comportamental de reprodutores e seguidores de uma sociedade envolta em hipocrisia, que esconde suas feridas e expõe apenas o que, de alguma forma, não se desvie da ‘ordem diária’.
O ser humano precisa viver em sociedade para viver bem, mas daí a deixar a sociedade invadir sua privacidade e delimitar o que lhe é permitido fazer ou não para obter o prazer é uma afronta.
Assim, espero que eu consiga contribuir um pouquinho com todos que aqui neste meu cantinho, buscarem maiores informações e , também, pretendo aqui conhecer muitos outros praticantes que possam me ajudar a conhecer mais e mais o BDSM.
Érica Pacheco {Érica de Dom Anderson}